O mais dramático e recorrente desses conflitos se deve a falta de tempo, me perdoem.
Tão difícil quanto prazeroso é escrever, transmitir e compartilhar tema AR, alguns de vocês têm a delicadeza e a simpatia de comentarem e darem sugestões isso é ótimo!
A todos, agradeço imensa e carinhosamente.
Vamos lá...
O grupo de metal *Iron Maiden inicia sua nova passagem pelo Brasil em São Paulo, no dia 26 de março, no Estádio do Morumbi, depois segue para o Rio de Janeiro (27 de março, no HSBC Arena); Brasília (30 de março, no Estádio Nilson Nelson); Belém (1º de abril, no Parque de Exposições); Recife (3 de abril, no Parque de Exposições), e terminará em Curitiba (5 de abril, no Expotrade).........................
OPS! Este blog cita maestro e violinista André Rieu, embaixador da Valsa!
O que faz Iron Maiden ser citado aqui??
Ah sim, uma pequena historinha......
Era uma vez ...um grupo “de dois” num sábado qualquer assistindo um desses programas de TV que não dão ibope, (numa emissora longe de ser a número 1 ou 2) que viu e ouviu uma orquestra afinada, colorida, alegre, sendo regida por um maestro charmosissimo, alto, olhos azuis, cabelos longos...olhar cativante, um violino supremo, uma composição de talento e beleza, a música, um teatro grande, pessoas aplaudindo de pé, casais dançando perto do palco... Paixão à primeira vista!
O grupo “de dois” se encantou, pesquisou, fuçou e levantou a ficha...”ANDRE RIEU”, todo talento e graça vinha dos paises baixos e fazia, como continua fazendo, muito sucesso na Europa.
Desde então, o grupo “de dois” não parou mais de ouvir e acompanhar os passos desse maestro.
Enquanto o maestro foi sendo condecorado nos paises da Europa, o nosso grupo “de dois” foi potencialmente se multiplicando! Seu público no Brasil seguramente passa o número de 5 digitos.
Enquanto André foi seguindo turnê pelo Japão, EUA, caiu de amores pela Austrália, México, África do Sul ....fomos seguindo seus passos através das redes sociais, fomos comprando cada DVD e estamos aqui de tempos em tempos nos perguntando:
Quando vem André??
Aliás, vir, ele veio!! Fez bonito em uma Bookstore, numa tarde de autógrafos para promover o DVD e fêz uma apresentação rápida num programa popular de TV que não lhe rendeu pontos...mas quem conhece André Rieu até entendeu...
Hein? Aonde entra Iron Maiden?
Aqui mesmo, nesta comparação esdrúxula..
Iron Maiden vem ao Brasil, Roxette também vem, vem Elton John, vem Cindy Lauper, vem U2, veio Paul, mas...André que é bom e não tem contra-indicação...não veio não..
Agosto está logo aí...e nada de noticias oficiais, nada de agenda, nada de ingressos...e lá vamos nós pedir para o Papai Noel novamente para que ele venha em 2012...
Ô André, não fica bravo comigo não! Rsss sabemos o duro danado das burocracias..
Para não falar demais.... vamos mudar de assunto...recebi um email do Teodoro Ferreti, de São José dos Campos SP, pedindo para postar o vídeo com a interpretação do Bolero de Ravel.
Belíssima execução pela Orquestra Johann Strauss sob a regência do maestro André Rieu.
Aos mais sensíveis, como eu, sugiro que preparem o coração...arrebatador! (o Bolero, rss)
Aqui vai!!
O Bolero de Ravel é uma das composições mais famosas da obra clássica, composta em 1928 por Maurice Ravel, um descendente de suíços criado em Paris. A música foi encomendada pela bailarina russa Ida Rubistein que encomendou a Ravel a criação de um balé a caráter espanhol. Ravel pensou poder arranjar alguns extratos de Iberia, um conjunto de peças para piano de Isaac Albéniz, mas ele não pôde obter os direitos de fazer como desejava, pois Albéniz havia dado os direitos de arranjo a seu pupilo Ferdinand Enrique Arbos, então, Ravel compôs uma nova obra.
A estreia deu-se em Paris, na Ópera Garnier, em 22 de Novembro de 1928 sob direção de Walther Straram, com coreografia de Bronislava Nijinska e cenários de Alexandre Benois. Uma das dançarinas foi Ida Rubinstein, e a peça causou escândalo devido à sensualidade da coreografia.
Os dois compassos acima, em ostinato (motivo ou frase musical que é persistentemente repetido numa mesma altura), são repetidos pela caixa 169 vezes. O que seria apenas um estudo de orquestração acabou se convertendo numa das obras marcantes de Ravel.
Bolero de Ravel tornou-se famosa mesmo entre o público que não está habituado a músicas eruditas depois do filme Retratos da Vida, do francês Claude Lelouch. A última cena mostra o bailarino Jorge Donn dançando o Bolero, em coreografia de Maurice Béjart, nos Jardins do Trocadero, perto da Torre Eiffel, em Paris.
Imagem criada por Celia- SP
Até a próxima
com o carinho de sempre.
Maria Dirce Leme
E os amigos de André Rieu e JSO, assim identificados porque formam um grupo do Sul do País mas aberto para todos que queiram compartilhar de prazerosos encontros, continuam a todo vapor se reunindo e fazendo novas amizades, as fotos a seguir são do primeiro encontro de 2011 em São Franciscodo Sul- SC.
Maria Ines mostra o presente que ganhou no Concurso de melhor fotografia no site de André Rieu em janeiro de 2011.Parabéns!
em tempo:
*Amigos, por ter citado Iron Maiden acho justo abrir um espaço e dizer que não tenho nada contra a banda!! Para quem não sabe, essa banda já vendeu mais de 90 milhões de cópias em todo o mundo!
Na minha opinião a banda o Iron Maiden é banda mais "politicamente" correta.. Eles podem não ser politizados. Mas o Iron Maiden nunca canta sobre drogas, sexo, bebida ou mulheres (não de forma vulgar e carnal). As letras das músicas da banda, diferentes das outras bandas de Heavy Metal (nada contra as outras bandas de Metal, possui eu as admiro), são baseadas na literatura inglesa, ficção científica e em fatos históricos.
A banda têm diversas canções baseadas em lendas, livros, histórias e filmes, entre as quais The Phantom of the Opera, The Wicker Man, The Prisoner, Stranger in a Strange Land - que é um romance de ficção científica de 1961, escrito por Robert A. Heinlein, Murders In The Rue Morgue, Flight of Icarus, Where Eagles Dare, Rime of the Ancient Mariner - baseada no poema de Samuel Coleridge -, To Tame a Land - da série de ficção científica Duna, de Frank Herbert - e The Trooper - canção baseada no romance The Charge of The Light Brigade, "Sun and Steel" baseada na história do samurai Miyamoto Musashi, que é contada no livro "Musashi" de Eiji Yoshikawa, e também a música Alexander The Great, que fala sobre a vida do rei da macedônia, Alexandre, o Grande.
E o que dizer da canção Aces High (uma das melhores da banda). "Aces High" fala da Batalha da Inglaterra, luta travada entre a RAF (Royal Air Force - Força Aérea Real) e a Luftwaffe (Força Aérea Alemã) de Hitler, durante a Segunda Guerra Mundial.
Após a queda da França, a Inglaterra se viu sozinha para enfrentar a Alemanha nazista. EUA e URSS ainda não tinham entrado na guerra. Winston Churchill havia assumido o cargo de primeiro ministro no mesmo dia em que a Wehrmach invadiu a Holanda e a Bélgica para contornar a Linha Maginot e dominar a França. Suas palavras ao mostrar a determinação britânica em continuar lutando servem de abertura para a música, inclusive nas apresentações ao vivo:
Churchill Speech
"We shall go on to the end.
We shall fight in France
We shall fight over the seas and oceans.
we shall fight with growing confidence and growing strength in the air.
We shall defend our island whatever the cost may be
we shall fight on beaches, we shall fight on the landing grounds,
we shall fight in the fields and in the streets,
we shall fight on the hills.
We shall never surrender."
Discurso de Churchill
"Devemos seguir até o fim
Devemos lutar na França
Devemos lutar sobre os mares e oceanos
Devemos lutar com crescente determinação e crescente força no ar
Devemos defender nossa ilha, a qualquer custo
Devemos lutar nas praias, nos campos de pouso
Devemos lutar nos campos e nas ruas
Devemos lutar nas colinas
Não devemos nunca nos render"
Isso fez com que, apesar dos constantes ataques e bombardeios alemães, o povo inglês não esmorecesse, embora um dos objetivos de Hitler fosse quebrar o moral da população. Ao mesmo tempo, aviadores britânicos, franceses e poloneses lutavam no ar para impedir o sucesso da Operação Leão Marinho, a invasão da Inglaterra. Foram meses de lutas que imaginamos só existir no cinema em que a RAF inflingiu severas perdas à Luftwaffe. Os caças Spitfire (inglês) e Messershmitt BF-109 (alemão) que participaram da luta são citados na letra da música.
Ao final a Inglaterra venceu a batalha, nenhum soldado alemão pisou em solo inglês como invasor e a Operação Leão Marinho foi adiada indefinidamente enquanto Hitler voltava suas atenções à invasão da URSS. A vitória levou Churchill a proferir uma de suas famosas frases dizendo que "Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos", numa referência aos aviadores que foram homenageados pelo Iron Maiden em uma de suas músicas mais famosas.
O que contribui para isso é o fato de o baixista Steve Harris ser um estudioso de história, principalmente egípcia.
A banda têm diversas canções baseadas em lendas, livros, histórias e filmes, entre as quais The Phantom of the Opera, The Wicker Man, The Prisoner, Stranger in a Strange Land - que é um romance de ficção científica de 1961, escrito por Robert A. Heinlein, Murders In The Rue Morgue, Flight of Icarus, Where Eagles Dare, Rime of the Ancient Mariner - baseada no poema de Samuel Coleridge -, To Tame a Land - da série de ficção científica Duna, de Frank Herbert - e The Trooper - canção baseada no romance The Charge of The Light Brigade, "Sun and Steel" baseada na história do samurai Miyamoto Musashi, que é contada no livro "Musashi" de Eiji Yoshikawa, e também a música Alexander The Great, que fala sobre a vida do rei da macedônia, Alexandre, o Grande.
E o que dizer da canção Aces High (uma das melhores da banda). "Aces High" fala da Batalha da Inglaterra, luta travada entre a RAF (Royal Air Force - Força Aérea Real) e a Luftwaffe (Força Aérea Alemã) de Hitler, durante a Segunda Guerra Mundial.
Após a queda da França, a Inglaterra se viu sozinha para enfrentar a Alemanha nazista. EUA e URSS ainda não tinham entrado na guerra. Winston Churchill havia assumido o cargo de primeiro ministro no mesmo dia em que a Wehrmach invadiu a Holanda e a Bélgica para contornar a Linha Maginot e dominar a França. Suas palavras ao mostrar a determinação britânica em continuar lutando servem de abertura para a música, inclusive nas apresentações ao vivo:
Churchill Speech
"We shall go on to the end.
We shall fight in France
We shall fight over the seas and oceans.
we shall fight with growing confidence and growing strength in the air.
We shall defend our island whatever the cost may be
we shall fight on beaches, we shall fight on the landing grounds,
we shall fight in the fields and in the streets,
we shall fight on the hills.
We shall never surrender."
Discurso de Churchill
"Devemos seguir até o fim
Devemos lutar na França
Devemos lutar sobre os mares e oceanos
Devemos lutar com crescente determinação e crescente força no ar
Devemos defender nossa ilha, a qualquer custo
Devemos lutar nas praias, nos campos de pouso
Devemos lutar nos campos e nas ruas
Devemos lutar nas colinas
Não devemos nunca nos render"
Isso fez com que, apesar dos constantes ataques e bombardeios alemães, o povo inglês não esmorecesse, embora um dos objetivos de Hitler fosse quebrar o moral da população. Ao mesmo tempo, aviadores britânicos, franceses e poloneses lutavam no ar para impedir o sucesso da Operação Leão Marinho, a invasão da Inglaterra. Foram meses de lutas que imaginamos só existir no cinema em que a RAF inflingiu severas perdas à Luftwaffe. Os caças Spitfire (inglês) e Messershmitt BF-109 (alemão) que participaram da luta são citados na letra da música.
Ao final a Inglaterra venceu a batalha, nenhum soldado alemão pisou em solo inglês como invasor e a Operação Leão Marinho foi adiada indefinidamente enquanto Hitler voltava suas atenções à invasão da URSS. A vitória levou Churchill a proferir uma de suas famosas frases dizendo que "Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos", numa referência aos aviadores que foram homenageados pelo Iron Maiden em uma de suas músicas mais famosas.
O que contribui para isso é o fato de o baixista Steve Harris ser um estudioso de história, principalmente egípcia.